terça-feira, 8 de abril de 2014

Idade congelada, novo botox

Conheça o Frotox, novo método que deve virar "o" assunto nos consultórios de dermatologia e que usa o nitrogênio líquido como ingrediente principal


A velha conhecida toxina botulínica ganha um acompanhante – ou concorrente – de peso no combate às rugas. O novo método que deve virar “o” assunto nos consultórios de dermatologia (e também nas mesas dos restôs prediletos das elegantes adeptas do power lunch) usa como ponto de partida o ingrediente coqueluche na gastronomia molecular: o nitrogênio líquido. Batizada de Frotox, a técnica utiliza a baixa temperatura do nitrogênio para “congelar” os sinais do tempo. “O objetivo é usar o frio de forma segmentada, em um nervo específico que controla os músculos que causam rugas na testa e entre as sobrancelhas.
 
Um choque intenso frio coloca o nervo em ‘hibernação’, relaxa os músculos, e as rugas desaparecem”, explica a dermatologista paulistana Carla Vidal.

O tratamento é uma alternativa ao Botox (especialmente para quem desenvolveu alergia à toxina), compromessas de efeito semelhante e menos incômodo na hora da aplicação. A região a ser tratada leva anestesia tópica, e o Frotox é aplicado através de um dispositivo parecido com uma caneta, que introduz minúsculas agulhas na pele e injeta o nitrogênio líquido em uma explosão de 30 segundos de frio em determinados nervos. “O processo leva cerca de dez minutos para ser concluído. Não se sente dor, apenasuma sensação de pressão na pele”, diz Edislene Viscardi, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia de Santa Catarina e uma das principais defensoras da entrada da técnica no Brasil. A baixa temperatura pode causar desconforto e até uma dorzinha de cabeça passageira. E outra boa-nova é que, se aplicado em nervos específicos, o Frotox também pode tratar a enxaqueca.


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